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Portuários de Santos ficam fora de paralisação nacional

Segundo presidente do sindicato, a situação dos trabalhadores de Santos é distinta do restante do país


	Porto de Santos, em São Paulo: segundo o sindicalista, a reivindicação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários "já está 100% resolvida para os portuários de Santos"
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Porto de Santos, em São Paulo: segundo o sindicalista, a reivindicação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários "já está 100% resolvida para os portuários de Santos" (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 10h11.

São Paulo - Os portuários de Santos não aderiram à paralisação proposta pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) para ser realizada nesta sexta-feira. Segundo Edilson de Paula Machado, primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores Administrativos em Capatazia, nos Terminais Privativos e Retroportuários e na Administração em Geral dos Serviços Portuários do Estado de São Paulo (Sindaport), a situação dos trabalhadores de Santos é distinta do restante do País.

"A situação nossa é diferente de outros portos. Temos algumas questões que já estão resolvidas", afirmou Machado. Segundo ele, reivindicação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), por exemplo, "já está 100% resolvida para os portuários de Santos".

Machado, no entanto, não descartou a participação dos trabalhadores no próximo ato que está sendo organizado pela FNP, previsto para acontecer na próxima quinta-feira (30). "Temos assembleia programada para o dia 27, aí a categoria vai decidir se vai aderir a essa paralisação do dia 30", explicou.

De acordo com o sindicalista, uma das questões que os portuários de Santos ainda precisam resolver é a regulamentação das atividades da Guarda Portuária. "Esse tema nos interessa", disse Machado.

O Sindaport representa cerca de 1.500 trabalhadores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que é a administradora do Porto de Santos.

No Porto do Mucuripe e no Porto do Pecém a paralisação segue a determinação nacional de greve de advertência hoje de seis horas. Começou às 7 horas e vai ate às 13 horas. Os portuários param todas atividades de carga e descarga do Mucuripe e do Pecém. São mais de 5 mil trabalhadores na manifestação. O protesto é pacífico, mas gera engarrafamento de caminhões conteneires nos dois portos.

O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Exploração de Serviços Portuários do Estado do Ceará, Aderson Aragão, comanda a manifestação portando faixas cobrando Plano de Cargos, Carreira e Salários e uma solução para a previdência complementar da categoria, a Portus, além da regulamentação da Guarda Portuária. Os grevistas da advertência de hoje ameaçam greve de 24 horas a partir da 7 horas da manhã da próxima quinta-feira, 30.

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