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Portões do Ceagesp são reabertos após protesto em SP

A diretoria do entreposto e as quatro entidades de trabalhadores vão voltar a negociar sobre a taxa de estacionamento

Enchentes são comunos no Ceagesp (Fernando Moraes/Veja SP)

Enchentes são comunos no Ceagesp (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 17h09.

São Paulo - Os portões a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, foram reabertos na tarde desta quinta-feira, 29, após dois dias de protestos que impediram o funcionamento do local. A diretoria do entreposto e as quatro entidades de trabalhadores vão voltar a negociar sobre a taxa de estacionamento.

De acordo com o presidente da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (Apesp), Eduardo Haiek, ficou combinado com a direção da Ceagesp o adiamento da licitação que passaria a cobrar pela permanência de caminhões no posto de abastecimento da cidade. "A partir de amanhã começam as reuniões. Assinamos o documento com a proposta e eles aceitaram", disse.

Além da Apesp, vão participar das negociações o Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Associação dos Comerciantes de Pescado de São Paulo (Acapesp) e Sindicato dos Carregadores Autônomos (Sindicar).

Os permissionários contestam os preços que serão cobrados pela entrada dos caminhões e carros no entreposto, que chamam de "pedágio": R$ 10 por 10 horas de permanência, e R$ 60 pela diária. Carros pagariam R$ 6 por hora. O presidente da Ceagesp, Mauro Maurici, afirma que o objetivo da diária é desestimular os caminhoneiros que costumam dormir no entreposto e usam da infraestrutura do local (água, banheiro), sem pagar.

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