Brasil

Violência no Rio faz Correios cobrarem taxa extra de R$ 3,00

Em nota divulgada na última terça-feira, a empresa controlada pelo governo federal não informa se a cobrança já está em vigor ou ainda será aplicada

CORREIOS: Previc decretou intervenção no Postalis, fundo de pensão da companhia / Divulgação (Correios/Divulgação)

CORREIOS: Previc decretou intervenção no Postalis, fundo de pensão da companhia / Divulgação (Correios/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 08h03.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2018 às 08h14.

Rio, 27 - Onze dias após ser anunciada a intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, os Correios divulgaram nesta terça-feira, 27, a adoção de uma taxa emergencial de R$ 3 para entregas feitas no município do Rio, devido aos "níveis extremos" a que chegou a violência na cidade.

Na nota, divulgada às 19h36, a empresa controlada pelo governo federal não informa se a cobrança já está em vigor ou ainda será aplicada.

"Conforme amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, no Rio de Janeiro a situação de violência chegou a níveis extremos e o custo para entrega de mercadorias nessa localidade sofreu altíssimo impacto, dadas as medidas necessárias para manutenção da integridade dos empregados, das encomendas e até das unidades dos Correios", afirma a nota.

"Por esse motivo, foi estabelecida uma cobrança emergencial de R$ 3 para os envios destinados à cidade do Rio de Janeiro, cobrança essa que poderá ser suspensa a qualquer momento, desde que a situação de violência seja controlada. Vale esclarecer que essa cobrança já é praticada por outras transportadoras brasileiras desde março de 2017", continua o texto.

A nota não trata exclusivamente desse problema, que é abordado apenas no quarto parágrafo. No início o texto discorre sobre um reajuste médio de 8% no preço das encomendas, que entrará em vigor em 6 de março, e sobre uma comparação de preços feita por um site de compras online.

Acompanhe tudo sobre:ExércitoMinistério da Segurança PúblicaRio de JaneiroViolência urbana

Mais de Brasil

Governo de SP pede para Gilmar Mendes derrubar liminar que impede escolas cívico-militares no estado

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização