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População deve redobrar cuidados com o Aedes aegypti no verão

É fundamental que todos se mobilizem, utilizando dez minutos por semana para vistoriar as próprias casas", disse secretário de saúde do RJ

Aedes: a principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas (Wikimedia Commons)

Aedes: a principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas (Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 15h24.

O verão cria as condições ideais de temperatura e umidade para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, por isso os cuidados para combater o inseto devem ser reforçados nesta estação.

O alerta é do secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira Júnior. "É fundamental que todos se mobilizem, utilizando dez minutos por semana para vistoriar as próprias casas e eliminar possíveis focos [de reprodução do mosquito]. A prevenção ainda é a forma mais eficiente para se combater o vetor."

A principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas. É preciso estar atento a vasos de plantas, pneus velhos, bacias e outros recipientes que possam armazenar água.

Chikungunya

O Rio de Janeiro registra casos das três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e em 2017 a previsão é que o número aumente, principalmente os de chikungunya.

Considerado novo no país, o vírus da doença ainda não teve contato intenso com a população, o que preocupa as autoridades de saúde pela dimensão que uma eventual epidemia pode ter.

"Já tivemos a presença do tipo 1 da dengue desde 2011, logo, boa parte da população já tem imunidade contra esse vírus. Em 2015 e 2016, tivemos a circulação intensa do vírus Zika, fazendo com que uma parte significativa das pessoas tenha sido exposta a ele. Portanto, a chikungunya é a doença que mais nos preocupa neste verão", explicou o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe,

A chikungunya é uma doença parecida com a dengue, mas costuma provocar febre bastante elevada de início súbito, acompanhada de fortes dores nas articulações.

A doença costuma ter duas ondas: a primeira é a fase aguda da febre, dor no corpo e dor na articulação; na segunda onda, o paciente pode desenvolver sinais e sintomas por meses ou até anos. A doença pode causar uma incapacidade funcional durante semanas ou meses.

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