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Pompeo: Brasil e EUA trabalharão juntos contra governos autoritários

Em encontro com o chanceler brasileiro, o secretário de Estado dos EUA disse que pretende retomar a democracia na Venezuela, Cuba e Nicarágua

Encontro Pompeo e Araújo: Pompeo declarou que, "quando valores são compartilhados", os governos "trabalham melhor" (Ricardo Moraes/Reuters)

Encontro Pompeo e Araújo: Pompeo declarou que, "quando valores são compartilhados", os governos "trabalham melhor" (Ricardo Moraes/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 15h09.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 15h10.

Brasília — O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, foi recebido nesta quarta-feira (2) pelo chanceler Ernesto Araújo e afirmou que a chegada de Jair Bolsonaro ao poder permitirá que os governos americano e brasileiro trabalhem "juntos contra regimes autoritários".

O encontro foi a primeira atividade oficial de Araújo como novo ministro das Relações Exteriores. Em entrevista coletiva conjunta, Pompeo declarou que, "quando valores são compartilhados", os governos "trabalham melhor".

De acordo com o secretário americano, o início de um novo ciclo no Brasil, após a posse de Bolsonaro, representa uma "oportunidade" para os dois países.

Pompeo também disse que constatou o "desejo profundo" e compartilhado de uma retomada da democracia em Cuba, Nicarágua e Venezuela, "onde as pessoas têm dificuldade para expressar suas opiniões".

Já o novo chanceler brasileiro afirmou que foi "identificada uma determinação, uma visão comum do mundo" e o desejo de "trabalhar por uma ordem internacional diferente, que corresponda aos valores" dos povos dos dois países.

"Estamos só no começo de uma nova etapa, que será muito produtiva", ressaltou.

Após a reunião com Araújo, Pompeo tinha uma reunião marcada com Bolsonaro no Palácio do Planalto, onde o presidente receberá também hoje autoridades de China, Hungria e Portugal.

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