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Político diz que Jack Santos se comportava bem

Cidade de Combinado, no Tocantins, parou nesta segunda para acompanhar o caso protagonizado por um de seus habitantes em Brasília

Jack Souza dos Santos é escoltado por policiais após manter um refém em um hotel de Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Jack Souza dos Santos é escoltado por policiais após manter um refém em um hotel de Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 19h13.

Palmas - Com menos de 5 mil habitantes, a cidade de Combinado (TO), a 543 quilômetros da capital, Palmas, parou para acompanhar o caso protagonizado por Jack Souza dos Santos, de 30 anos. 

"Ninguém imaginava ver alguém que a gente conhece fazendo isso", disse o vereador e presidente do PP na cidade, Lindon Jonson Miguel da Silva.

"A mãe dele, dona Lurdes, ficou chocada. Aqui, ele sempre se comportou bem com toda a comunidade." Silva contou que recebeu a informação do caso de um assessor do deputado federal Lázaro Botelho, presidente regional do PP.

Santos, filiado ao PP, concorreu ao cargo de vereador, em 2008, mas não conseguiu ser eleito. Foi, também, secretário municipal da Agricultura de 2009 a 2012, na gestão do ex-prefeito Manoel Rebouças de Oliveira.

Procurado na Casa de Saúde Nossa Senhora da Conceição, em Campos Belos (GO), onde trabalha como bioquímico, Oliveira não quis falar sobre o ex-secretário.

Para o presidente da Câmara Municipal de Combinado, Jefelson Belo, do PTB, o rapaz só estava querendo "se mostrar". "Nunca conseguiu ser nada aqui. Foi candidato a vereador e não se elegeu", contou o parlamentar, que conviveu com Jack Santos, quando este era secretário.

Segundo ele, o rapaz vive em Brasília e só aparece na cidade de vez em quando. Desta vez, teria chegado há cerca de dois meses, para trabalhar na campanha eleitoral.

O presidente do PP de Combinado refutou a informação. Falou que o rapaz vive, sim, em Combinado e que só soube, agora, sobre a possível existência de uma filha de Jack Santos, em Brasília.

Amigos disseram que Santos escreveu três cartas para familiares, pedindo desculpas por seus atos. Numa deles, teria informado a um tio que se entregaria às 17 horas.

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