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"Política de saúde não é do ministro, é do governo Bolsonaro", diz Queiroga

O médico deve substituir o atual ministro da Saúde na chefia da pasta após desgaste que Eduardo Pazuello sofreu após entraves à campanha de vacinação

Marcelo Queiroga: o médico reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate contra a covid-19 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Marcelo Queiroga: o médico reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate contra a covid-19 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2021 às 11h27.

Última atualização em 16 de março de 2021 às 11h52.

Indicado para o Ministério da Saúde e atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (16) que dará continuidade ao trabalho do ministro da Saúde Eduardo Pazuello e garantiu que a política de enfrentamento à covid-19 no País "é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde".

"O ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a este trabalho para conseguirmos vencer esta crise na saúde pública", afirmou o médico na chegada à reunião com a cúpula do Ministério da Saúde para discutir a transição do comando da pasta. "Não vim para avaliar gestão Pazuello, vim para trabalhar pelo Brasil", completou.

O médico deve substituir o atual ministro da Saúde na chefia da pasta após desgaste que Eduardo Pazuello sofreu após entraves à campanha de vacinação e ao colocar em prática temas defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como a recomendação de medicamentos sem eficácia comprovada.

Queiroga reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate contra a covid-19. Segundo ele, sua nomeação depende de publicação em Diário Oficial da União (DOU) e de determinações do presidente Jair Bolsonaro, o qual "está muito preocupado com a situação da pandemia no País", disse.

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