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Política de ganho será novamente realidade, afirma Dilma

A presidente assinou MP que estabelece a atual política de reajuste do salário mínimo, dizendo que a valorização será novamente realidade até 2019


	A presidente Dilma Rousseff: "até 2019, essa política que representou ganho real do salário dos trabalhadores mais pobres passa a ser novamente uma realidade"
 (José Cruz/ABr)

A presidente Dilma Rousseff: "até 2019, essa política que representou ganho real do salário dos trabalhadores mais pobres passa a ser novamente uma realidade" (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 17h58.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff assinou na tarde desta terça-feira, 24, a Medida Provisória (MP) que estabelece a atual política de reajuste do salário mínimo para o período entre 2016 e 2019.

Segundo ela, a política de valorização do mínimo ajudou o País a atravessar a crise internacional sem que os trabalhadores fossem penalizados.

"A política nacional de valorização do salário mínimo começou a valer ainda no governo Lula. Em 2011, mandamos um projeto (para o Congresso) que cobria até 2015, e a agora o novo projeto cobre até 2019. Portanto, até 2019, essa política que representou ganho real do salário dos trabalhadores mais pobres passa a ser novamente uma realidade", afirmou, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Dilma disse que nos últimos anos houve um reajuste acumulado em torno de 70% no salário mínimo. "Isso representou, certamente, um dos motivos pelos quais nós conseguimos passar por esse momento de dificuldade da crise, sem que os efeitos da redução do crescimento econômico caíssem sobre as costas dos trabalhadores", completou.

A presidente citou ainda que, no passado, chegar a US$ 100 o salário mínimo era o objetivo de uma luta política.

"Mas agora temos uma situação de sistemático reajuste e valorização do salário mínimo. Creio que esse é um sustentáculo do desenvolvimento neste momento especifico do Brasil", acrescentou.

Dilma agradeceu a base aliada do Congresso, reforçando o acordo para que a MP do mínimo possa ser aprovada pelo Parlamento com urgência imediata.

A presidente também citou as centrais sindicais e os movimentos sociais, que, segundo ela, também ajudaram na construção da política do salário mínimo. "Sei que houve temor e debate sobre a continuidade dessa política, mas o Brasil soube superar isso", completou.

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