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Policial que jogou pedras em manifestantes é afastado

Um vídeo que mostra ação do policial, que está sem camisa, foi divulgado pelo vereador Jefferson Moura (PSOL), que recebeu a filmagem de funcionários da Casa


	Polícia Militar de São Paulo: policial, que seria lotado no serviço reservado da corporação, vai ser punido, segundo a PM, mas a punição ainda não foi divulgada
 (Wikimedia Commons)

Polícia Militar de São Paulo: policial, que seria lotado no serviço reservado da corporação, vai ser punido, segundo a PM, mas a punição ainda não foi divulgada (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 16h06.

Rio de Janeiro - A Polícia Militar informou nesta sexta-feira, 04, ter afastado o policial que subiu no telhado da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro na terça-feira, 01, e jogou pedras em manifestantes que protestavam contra a votação do plano de cargos e salários dos professores.

Um vídeo que mostra ação do policial, que está sem camisa, foi divulgado pelo vereador Jefferson Moura (PSOL), que recebeu a filmagem de funcionários da Casa.

Após a divulgação, a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Estado informou que o policial foi identificado e que o material foi encaminhado à Corregedoria Interna da PM.

O policial, que seria lotado no serviço reservado da corporação, vai ser punido, segundo a PM, mas a punição ainda não foi divulgada. "Mais um flagrante de repressão descontrolada. Este sujeito só teve acesso ao telhado da Câmara com autorização de alguém", comentou o vereador Renato Cinco, também do PSOL.

Imagens divulgadas em redes sociais indicam que policiais também teriam se posicionado nas duas cúpulas do Palácio Pedro Ernesto, que ficou sitiado durante a votação, para lançar bombas contra manifestantes na Cinelândia.

O plano de cargos e salários acabou sendo aprovado. Apenas nove vereadores, entre eles Moura e Cinco, deixaram a sessão e recusaram-se a votar enquanto professores eram espancados do lado de fora, sob uma chuva de bombas de gás.

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