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Policial é ferido em troca de tiros perto de batalhão em Niterói

Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM), o caso não tem relação com os protestos de familiares.

Polícia Militar do Rio de Janeiro: PMs chegaram a ser socorridos, mas não resistiram (Rômulo Vidal/PMERJ/Divulgação)

Polícia Militar do Rio de Janeiro: PMs chegaram a ser socorridos, mas não resistiram (Rômulo Vidal/PMERJ/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2017 às 13h00.

Rio - Uma troca de tiros envolvendo dois policiais militares nas proximidades do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) do Rio, em Niterói, na região metropolitana, terminou com um ferido.

Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM), o caso não tem relação com os protestos de familiares que bloqueiam a entrada de unidades policiais desde sexta-feira em todo o estado.

A troca de tiros foi acidental, segundo a PM. Tudo ocorreu no início da manhã deste domingo.

A PM informou que um policial militar que trabalha cedido ao Ministério Público (MP) passava de carro pelo 12º BPM na mesma hora em que ocorria um tiroteio no Morro do Sabão, favela próxima ao batalhão. Por causa do tiroteio na favela, o policial que passava de carro foi orientado, por policiais em serviço, a dar marcha à ré.

No momento da manobra, outro policial, que vinha à paisana andando pela rua, "se assustou" e efetuou disparo contra o veículo, informou a PM. De dentro do carro, o policial cedido ao MP reagiu e atingiu o policial que vinha à paisana pela rua. Segundo a PM, o agente ferido trabalha no 12º BPM e estava a caminho da unidade.

A PM informou que o ferido foi levado para o Hospital de Icaraí, também em Niterói, e que seu estado de saúde é estável. "Os dois envolvidos na situação já foram ouvidos pelo comando do batalhão, que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias do fato", informou a PM, em nota.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, os protestos de espalham por 27 batalhões de todo o Estado do Rio, incluindo interior e região metropolitana.

"Não existe paralisação da Polícia Militar e sim uma mobilização de familiares, iniciada pelas redes sociais. A Corporação está atenta às manifestações e conscientizando a tropa da importância da presença policial nas ruas. O patrulhamento está sendo realizado normalmente, bem como as trocas de turnos", informa a PM, em nota.

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