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Policiais suspeitos de excessos em protesto saem das ruas

Segundo a assessoria da Polícia Militar, eles foram presos administrativamente por 72 horas e, quando o prazo acabar, ficarão dentro dos quartéis


	Protesto contra a Copa na Praça Saens Peña. Manifestantes foram impedidos de seguir caminho por um forte esquema de segurança
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Protesto contra a Copa na Praça Saens Peña. Manifestantes foram impedidos de seguir caminho por um forte esquema de segurança (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h12.

Rio de Janeiro - Os quatro policiais militares investigados por excessos durante protesto contra a Copa do Mundo, no último domingo (13), no Rio de Janeiro, ficarão afastados das ruas por pelo menos 30 dias. Segundo a assessoria da Polícia Militar, eles foram presos administrativamente por 72 horas e, quando o prazo acabar, ficarão dentro dos quartéis, prestando serviços administrativos.

Com prazo de conclusão em 30 dias, os inquéritos Policiais-Militares foram abertos depois que vídeos e fotos divulgados na imprensa e nas redes sociais flagraram soldados agredindo jornalistas e manifestantes.

Um dos vídeos mostra o cinegrafista canadense Jason O'Hara sendo chutado no rosto, por um soldado. Há ainda a suspeita de que o jornalista tenha tido sua câmera roubada por outro soldado.

Um dos policiais é suspeito de agredir o fotógrafo do Portal Terra Mauro Pimentel, cujas fotos mostram o momento em que o soldado o acertou com um cassetete. O quarto soldado preso é acusado de chutar duas vezes uma jovem manifestante.

A Corregedoria da Polícia também apura o caso de um policial que teria assediado uma manifestante durante o protesto. Em um vídeo amador, ele é flagrado zombando dos ferimentos da manifestante.

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