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Policiais são detidos por agressão em protestos contra Copa

Foram presos quatro policiais por agressão contra manifestantes e jornalistas no Rio


	Policiais na região do Maracanã antes da final da Copa do Mundo
 (YASUYOSHI CHIBA/AFP)

Policiais na região do Maracanã antes da final da Copa do Mundo (YASUYOSHI CHIBA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 07h25.

Rio de Janeiro - Quatro policiais foram detidos por agressão durante os protestos no Rio de Janeiro contra a Copa do Mundo, informou a Polícia Militar nesta terça-feira. Os quatro policiais participaram de uma operação no domingo, simultânea à final da Copa do Mundo, e "receberam instruções para se apresentar ao batalhão de grandes eventos, onde permanecerão detidos".

No domingo passado, a PM dispersou cerca de 300 manifestantes que pretendiam chegar ao Maracanã, durante a final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina (1-0).

Um dos policiais foi acusado de agredir o fotógrafo canadense Jason Ohara, que teve sua câmera roubada. Imagens divulgadas no site do jornal Folha de São Paulo mostram a vítima no chão sendo chutada no rosto por um PM.

Outro policial é acusado de agredir um câmera e um terceiro, de chutar um manifestante durante o protesto, contra o qual a PM utilizou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo.

Uma manifestante acusou um quarto PM de assédio, e a "denúncia é baseada em um vídeo", informou a Polícia Militar.

Nesta terça-feira, cerca de 500 pessoas realizaram um protesto diante do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para exigir a libertação de 19 manifestantes presos em uma operação policial prévia à final da Copa.

O Tribunal de Justiça do Rio decretou a soltura, no início da noite desta terça, de 13 dos 19 detidos, sob a acusação de formação de quadrilha.

No final de semana, o juiz Flávio Itabaiana Nicolau emitiu 26 mandados de prisão contra pessoas que articulariam atos violentos para o domingo, durante a final da Copa. A polícia conseguiu deter 19 e os demais estão foragidos.

Segundo o TJ, o juiz Nicolau não apresentou elementos que comprovem a necessidade de que essas pessoas permanecessem presas, o que justifica os habeas-corpus.

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