Carro de bombeiros: presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do RN disse que governo “ignorou” pauta de reivindicação da categoria (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 13h37.
Brasília - Policiais Militares (PM) e Bombeiros do Rio Grande do Norte iniciaram hoje (22) pela manhã uma paralisação por reajuste salarial, adoção de progressão funcional e melhores condições de trabalho. Segundo a associação das categorias, cerca de 90% do efetivo que deveria estar nas ruas aderiu ao movimento.
O secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão Monteiro, o procurador-geral do Estado do Rio Grande do Norte, Miguel Josino Neto, e representantes da cúpula da segurança potiguar estão reunidos com representantes dos militares. Segundo fontes do governo, há consenso em sete das nove demandas apresentadas por policiais e bombeiros.
O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte, sargento Eliabe Marques, disse à Agência Brasil que o governo “ignorou” a pauta de reivindicação da categoria, composta por 11 itens.
“Essa paralisação é de advertência. Entendemos que quanto mais tempo durar, mais crítica ela vai ser. A manutenção ou não da paralisação está nas mãos do governo do estado que simplesmente ignorou nossas demandas”, disse Marques.
Entre as exigências de policiais militares e bombeiros estão a aprovação de uma lei que institua a promoção dos praças - soldados, cabos, sargentos e subtenentes que trabalham nas ruas – reajuste de 56,7%, pagamento de verba indenizatória para alimentação e substituição imediata do Regulamento Disciplinar da PM, de 1982, por um Código de Ética.
Segundo a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte, dos 7,6 mil policiais e bombeiros, 3 mil estão parados.