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Policiais civis de 11 estados vão entrar em greve nesta 4ª

Policiais Civis prometem uma paralisação nacional para esta quarta-feira, com adesão de 11 estados

Greve nacional da Polícia Civil: agentes querem a reformulação na política de segurança pública do país (Divulgação/ Cobrapol)

Greve nacional da Polícia Civil: agentes querem a reformulação na política de segurança pública do país (Divulgação/ Cobrapol)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 13h32.

São Paulo - Nesta quarta-feira, policiais civis de 11 estados prometem paralisar as atividades. Além dos civis, agentes da Polícia Federal e Rodoviária analisam a adesão ao movimento.

Segundo a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), os estados de Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins confirmaram participação na greve de amanhã, 21 de maio.

Durante esta terça, policiais de outros estados devem decidir se aderem ou não à paralisação nacional. Entre eles Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima.

Em Brasília, está marcada uma passeata em direção ao Ministério da Justiça e à Praça dos Três Poderes.

Os policiais afirmam que defendem uma reformulação na política de segurança pública do país, mas a questão salarial também está presente na pauta de reivindicações.

"Nós ganhamos menos que o nível médio e temos direito a ganhar nível superior desde 2008. É um absurdo isso", diz João Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp)

Segundo ele, pode haver uma paralisação mais radical se não houver um sinal de que o governo está abertoao diálogo.

O tamanho da paralisação ficou a cargo de cada estado: segundo a Cobrapol, alguns decidiram parar 50% do efetivo policial, enquanto outros optaram por cumprir a determinação da lei de que 30% dos serviços devem continuar funcionando. 

O movimento é organizada pela Cobrapol e pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL-DF).

Greves

A menos de um mês da Copa do Mundo, várias categorias de trabalhadores estão aproveitando o momento para chamar atenção para suas causas. Na última quinta-feira, professores do Rio e de São Paulo, servidores do Itamaraty e motoristas de ônibus do Rio não só paralisaram os trabalhos, como também fizeram manifestações.

Também na semana passada, a greve da PM em Recife levou à cidade ao caosEntre a noite de terça e a manhã de quarta, foram registrados sete homicídios, saques e arrastões.

Atualizada às 12h para incluir São Paulo entre os estados que aderiram à greve. 

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