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Bombeiros, policiais civis e PMs suspendem greve no RN

A retomada do trabalho pelos policiais e bombeiros militares ficou condicionada à formalização do compromisso

Rio Grande do Norte: o atendimento à população nas delegacias já está sendo imediatamente normalizado (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rio Grande do Norte: o atendimento à população nas delegacias já está sendo imediatamente normalizado (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 17h01.

Última atualização em 9 de janeiro de 2018 às 18h21.

Os policiais civis e militares e bombeiros militares do Rio Grande do Norte decidiram, na tarde de hoje (9), aceitar o acordo proposto pelo governo estadual, pondo fim às mobilizações, estabelecidas desde o dia 20 de dezembro. Segundo a assessoria do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN), o atendimento à população nas delegacias já está sendo imediatamente normalizado.

A retomada do trabalho pelos policiais e bombeiros militares, porém, ficou condicionada à formalização do compromisso. Eles participam, nesta tarde, de um encontro com autoridades do governo estadual, que assinarão um termo, como demonstração de que honrarão o que foi prometido às categorias.

"Depois da assinatura, a gente vai voltar à assembleia. [Um dos pontos pactuados] diz respeito exclusivamente a salário e às condições de trabalho. O governo fez concessões, apresentou outros itens e prometeu renovar viaturas, pagar os salários de dezembro até o dia 12 e o de janeiro, até o final do mês", informou a vice-presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos dos Policiais Militares e Bombeiros Militares, Márcia de Carvalho Fernandes.

De acordo com Márcia, o governo adiantou que, para o quitar o salário deste mês e o décimo terceiro, depende de um empréstimo, que deve ser negociado com a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (10).

A assessoria do Sinpol-RN informou que admite a flexibilização do pagamento até o dia 15, por considerar aceitáveis eventuais atrasos causados por procedimentos dos próprios bancos.

Caso o governo descumpra esse prazo, os policiais representados pelo Sinpol consideram tornar a suspender suas operações.

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