Brasil

Polícia usa bombas e cavalaria contra manifestantes no Rio

O Batalhão de Choque, que estava posicionado atrás da cavalaria, avançou contra os manifestantes

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 20h45.

Rio de Janeiro - Depois de quase duas horas de caminhada pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, milhares de manifestantes chegaram à sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova.

O prédio está isolado pelo Regimento de Polícia Montada e pelo Batalhão de Ações com Cães, mas um grupo de manifestantes tentou furar o bloqueio, lançando morteiros e provocando a reação dos policiais.

Para dispersar o grupo, a polícia usou bombas de gás lacrimogênio e a cavalaria. Houve correria e a grande maioria se dispersou. No entanto, um pequeno grupo continua na frente do prédio. O Batalhão de Choque, que estava posicionado atrás da cavalaria, avançou contra os manifestantes. Dois carros blindados da corporação também estão sendo usados para afastar os manifestantes.

A Polícia Militar (PM) apreendeu com manifestantes sacos de bolas de gude que seriam atirados contra a cavalaria para que os cavalos derrapassem e caíssem. Os manifestantes usaram sacos de lixos, lixeiras de material inflamável e tapumes para fazer fogueiras na região da prefeitura e conter o avanço da Tropa de Choque da PM. Um carro de reportagem do SBT acaba de ser incendiado.

Além da barreira feita pelos policiais militares, o prédio da prefeitura foi cercado por grades desde o início da tarde, quando os funcionários foram liberados por causa do ponto facultativo decretado pelo prefeito Eduardo Paes em decorrência dos jogos da Copa das Confederações.

Por medida de segurança, o Túnel Rebouças, no sentido centro, e a Praça da Bandeira estão interditados. O Metrô Rio mantém fechada a Estação Cidade Nova, próxima à prefeitura.

Embora seja possível ver alguns vazios nas pistas da Avenida Presidente Vargas, manifestantes continuam ocupando toda a extensão da principal via do centro do Rio, que tem 3,5 quilômetros de extensão. No monumento à Zumbi dos Palmares, também na Avenida Presidente Vargas, grupos aproveitam o protesto para fazer apresentações de capoeira e danças afrodescendentes.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisProtestosProtestos no BrasilRio de JaneiroViolência policialViolência urbana

Mais de Brasil

STF é favorável para que Testemunhas de Jeová recusem transfusão de sangue

Lula critica Netanyahu e acusa Israel de não seguir resoluções da ONU

André Fernandes tem 27% e Evandro Leitão, 25%, em Fortaleza, diz pesquisa Datafolha

Igor Normando tem 43,7% e delegado Eder Mauro, 25,7%, em Belém, diz AtlasIntel