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Polícia suspeita de crime passional em caso de embaixador grego

Embaixador da Grécia no Brasil está desaparecido desde a última segunda-feira no Rio de Janeiro

Imagem de arquivo mostra Temer recebendo o embaixador Kyriakos Amiridis (José Cruz)

Imagem de arquivo mostra Temer recebendo o embaixador Kyriakos Amiridis (José Cruz)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 12h10.

Última atualização em 30 de dezembro de 2016 às 14h47.

São Paulo – De acordo com informações da revista VEJA, a esposa do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, teria participado do assassinato do marido. Ela e outras duas pessoas tiveram a prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (30), de acordo com a publicação. A principal hipótese é de crime passional.

Segundo informações de VEJA, Françoise Amiridis, que é brasileira, teria planejado a morte do diplomata junto com o soldado Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, com quem ela mantinha um suposto caso extraconjugal.

Ele teria confessado o crime depois que os investigadores mostraram que tinham uma filmagem dele entrando e saindo da casa de Amiridis em Nova Iguaçu na noite do crime.

Segundo informações do jornal EXTRA, a polícia trabalha com a hipótese de que o diplomata tenha sido morto dentro de sua casa em Nova Iguaçu.

Até o momento, EXAME.com não conseguiu contato com o delegado responsável pelo caso.

O embaixador da Grécia está desaparecido desde a última segunda-feira, mas a mulher dele só notificou a polícia 48 horas depois disso.

Ontem, a polícia encontrou um carro com as características do veículo alugado pelo diplomata queimado e abandonado no Arco Metropolitano na entrada de Nova Iguaçu (RJ). Dentro dele estava um corpo carbonizado.

Amiridis é embaixador Grécia no Brasil desde janeiro passado. Entre 2001 e 2004, foi cônsul-geral da Grécia no Rio. Ele e a mulher moravam em Brasília, mas estavam de férias em Nova Iguaçu desde 21 de dezembro. Eles viveram juntos por 15 anos e tinham uma filha de 10 anos.

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