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Polícia prende suspeito de envolvimento na morte de PM em Paraisópolis

Corpo foi encontrado dentro de um carro na noite desta segunda-feira, 6, na Rua Cristalino Rolim de Freitas

Paraisópolis: polícia identificou um suspeito de participar do assassinato da soldado Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos (Paraisópolis/Facebook/Reprodução)

Paraisópolis: polícia identificou um suspeito de participar do assassinato da soldado Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos (Paraisópolis/Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 14h51.

Última atualização em 7 de agosto de 2018 às 14h53.

São Paulo - A polícia identificou um suspeito de participar do assassinato da soldado Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, que desapareceu na comunidade de Paraisópolis, na zona sul, nesta quinta-feira, 2. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

O corpo da policial militar foi encontrado dentro de um carro na noite desta segunda-feira, 6, na Rua Cristalino Rolim de Freitas, no bairro Campo Grande, também na zona sul e já próximo à região de Interlagos.

De acordo com informações da Rede Globo, a polícia já identificou o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança estacionando a moto da policial. Digitais encontradas na moto são investigadas.

Na noite da segunda, dois homens foram detidos em Paraisópolis. Um foi liberado após prestar depoimento e outro vai ficar preso por 15 dias em caráter provisório.

O que seguirá preso é Everaldo da Silva Felix, conhecido como 'Sem Fronteiras'. Ele teria tentado resistir e esconder celulares no momento da prisão.

A policial atuava na 2ª Companhia do 3º Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento em parte do Jabaquara, na zona sul.

O corpo de Juliane começou a ser velado às 7 horas desta terça-feira no Velório Municipal da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O enterro está marcado para 14 horas no cemitério Vila Carminha, também em São Bernardo do Campo.

O caso

As polícias Militar e Civil montaram operações na região de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, após relatos de que a policial militar teria sido atacada por homens e sumido. Juliane foi vista pela última vez na Rua Melchior Giola, na Vila Andrade.

Na última sexta-feira, 3, policiais encontraram um corpo em Paraisópolis, que poderia ser da policial, mas, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o corpo era de um homem.

De acordo com o boletim registrado no 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), uma secretária de 41 anos compareceu ao DP informando que a policial participava de um churrasco em sua casa, quando, por volta da meia-noite, foi para a casa de vizinhos. Às 6 horas da manhã, uma vizinha chegou desesperada e informou que a PM teria sido baleada por indivíduos desconhecidos.

Os disparos teriam envolvido uma briga iniciada em um bar após ela se identificar como policial militar e reclamar do sumiço de um aparelho celular da mesa em que estava.

Após uma denúncia pelo canal 190, foi localizada a moto da PM em Pinheiros, na zona oeste da capital.

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