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Polícia prende sargento acusado de matar jovem por susto

O policial militar teria confundido o barulho do estouro de um pneu do carro que Rafael dirigia e, achando que o estudante era bandido, disparou contra o jovem


	Armas em exposição: expulso da PM, o policial Elias Gonçalves respondeu pelos crimes de homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio
 (Ethan Miller / Getty Images)

Armas em exposição: expulso da PM, o policial Elias Gonçalves respondeu pelos crimes de homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio (Ethan Miller / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 16h00.

Rio de Janeiro – A Polícia Militar do Rio prendeu o sargento Márcio Perez da Oliveira acusado de matar o estudante Rafael Costa, de 16 anos, com um tiro de fuzil. O crime aconteceu na noite de ontem (28), em Cordovil, na zona norte do Rio. O PM responderá por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Segundo a nota da PM distribuída hoje (29), o policial militar teria confundido o barulho do estouro de um pneu do carro que Rafael dirigia e, achando que o estudante era bandido, disparou contra o jovem, que morreu na hora. Dois irmãos dele estavam no carro.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, lamentou a morte do jovem. Ele afirmou que os policiais só devem atirar quando há segurança, porque a principal missão da PM é a preservação da vida. O corpo de Rafael Costa será enterrado às 16 horas no cemitério de Irajá.

Caso semelhante ocorreu em julho de 2008. Policiais militares atiraram contra um carro, alegando que havia bandidos no interior do veículo. João Roberto Soares, de 3 anos, foi atingido por vários tiros e morreu.

A mãe dele, a advogada Alessandra Amorim Soares, voltava para casa com o menino e o irmão mais novo, Vinícius, então com 9 meses, quando parou o carro para dar passagem a um veículo da PM.

Expulso da PM, o policial Elias Gonçalves respondeu pelos crimes de homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio. Ele foi absolvido por juri popular em julgamento no 2º Tribunal do Juri do Rio.

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