Brasil

Polícia prende quadrilha que vendia drogas em áreas nobres do Rio

Em 6 meses de investigação, a polícia apurou que a associação criminosa chegava a realizar mais de 800 entregas de drogas por semana

Rio: o faturamento mensal do grupo chegava a R$ 900 mil (Google Maps/Reprodução/Reprodução)

Rio: o faturamento mensal do grupo chegava a R$ 900 mil (Google Maps/Reprodução/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 21h07.

A Polícia Civil o Rio de Janeiro desarticulou hoje (30) uma das maiores quadrilhas de traficantes de drogas da zona sul da cidade e também de bairros nobres da zona oeste, como Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. O grupo usava a prática conhecida como disque drogas, com a entrega em domicílio dos entorpecentes e tinha conexão com traficantes da favela da Rocinha.

Policiais da Delegacia de Combate às Drogas prenderam Jorge Alves de Souza, conhecido como GOI, Bernardo Russo e Amaro Gomes Viana Júnior.

Em seis meses de investigação, a polícia apurou que a associação criminosa, ligada à facção que atuava na comunidade da Rocinha, chegava a realizar mais de 800 entregas de drogas por semana. O faturamento mensal do grupo chegava a R$ 900 mil.

De acordo com os delegados Felipe Curi e Gustavo Castro, que comandaram a ação, a organização criminosa comercializava maconha, skank (um tipo de maconha concentrada) e cocaína e era muito procurada porque fornecia drogas de alta qualidade e tinha um público de alto poder aquisitivo.

Na ação, os policiais também prenderam o advogado Bernardo Russo, responsável pela venda de drogas na zona sul e Amaro Gomes Viana Júnior, que fazia o transporte das drogas.

Os indiciados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas somadas podem alcançar 25 anos de prisão.

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarRio de JaneiroTráfico de drogas

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho