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Polícia ouve depoimentos sobre ataque a aldeia indígena no MA

Na região, que é palco de conflitos agrários, os indígenas foram atacados por homens armados com facões e armas de fogo

Protesto de Indígenas semana passada em Brasília: a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que criou uma frente de trabalho para visitar o Povoado de Bahias, área dos gamela (Ueslei Marcelino/Reuters)

Protesto de Indígenas semana passada em Brasília: a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que criou uma frente de trabalho para visitar o Povoado de Bahias, área dos gamela (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de maio de 2017 às 22h51.

O governo do Maranhão informou que as investigações para apurar os autores do ataque a uma aldeia indígena no último domingo (30) iniciaram-se com o depoimento de agricultores, posseiros e indígenas que moram no local.

De acordo com as autoridades, um inquérito policial foi aberto para investigar o crime, que deixou feridos 13 indígenas da etnia Gamela em uma aldeia localizada em Viana (MA).

"As forças de segurança permanecerão atuando para garantir a integridade física dos cidadãos, enquanto todos aguardam o pronunciamento do governo federal sobre a questão indígena em debate", informou o governo do Maranhão, por meio de nota, sobre o que classificou de "grave situação de violência".

Na região, que é palco de conflitos agrários, os indígenas foram atacados por homens armados com facões e armas de fogo.

Diferentemente das primeiras informações, nenhuma pessoa teve a mão decepada. "Conforme boletins médicos, em face da agressão sofrida, um dos gamelas teve fraturas expostas nos braços. A equipe médica interveio e fez cirurgia para resolver a grave lesão. A cirurgia foi realizada e, até aqui, o paciente vem tendo evolução. Permanece internado em hospital do governo do estado e devidamente assistido por equipe médica", informou a secretaria da Comunicação Social e Assuntos Políticos do Maranhão.

Ainda segundo o governo, das sete pessoas que foram atendidas em hospitais municipais e estaduais, cinco são gamelas e três permanecem internadas.

Mais cedo, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que criou uma frente de trabalho para visitar o Povoado de Bahias, área dos gamela.

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