PM de São Paulo: com a atuação da Polícia Militar (PM), os manifestantes logo se dispersam e procuram agir em outros locais (Nacho Doce/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 28 de abril de 2017 às 12h01.
Última atualização em 28 de abril de 2017 às 12h03.
Pelo menos 16 pessoas foram presas hoje (28) até as 10h, na cidade de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) por vários motivos - desde agressão a policiais a atos de vandalismo nas manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Às 10h, havia nove pontos de vias com bloqueios à circulação de veículos, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Um desses locais era a Marginal Tietê, sentido rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, onde os ativistas colocaram obstáculos sobre uma das quatro faixas de rolamento, na altura da Ponte do Piqueri.
Segundo a CET, desde cedo os ativistas fazem barricadas com pneus e outros objetos, aos quais ateiam fogo, em atos-relâmpagos.
Com a atuação da Polícia Militar (PM), os manifestantes logo se dispersam e procuram agir em outros locais, em várias regiões, principalmente nas zonas sul e leste da cidade.
Apesar disso, a lentidão no trânsito caiu bastante em relação ao começo da manhã. Às 7h, havia 85 quilômetros (km) de lentidão, quando o normal para esse horário oscila entre 15 e 37 km.
Às 10h, a CET registrou apenas 16 km de vias paradas, abaixo da média que fica entre 58 e 80 km.
Na última manifestação, em 15 de março, a CET registrou o pico do congestionamento às 9h30, com 201 quilômetros.
Nas rodovias, um dos locais obstruídos foi a Régis Bitencourt, na altura do km 273, em Taboão da Serra.
O secretário de Segurança Pública, Mágino Barbosa Filho, disse, entrevista a uma emissora de rádio, que até as 10h não havia registro de feridos e nem relatos de destruição ao patrimônio público.
Segundo ele, entre os detidos estavam pessoas carregando galões com gasolina e pregos. Esses últimos seriam utilizados para jogar nas vias com a intenção de furar os pneus de veículos que ultrapassem as barreiras montadas.
O secretário disse também que a mobilização policial teve o objetivo de garantir o direito constitucional de ir e vir.