Brasil

Polícia investiga se explosão no Rio foi provocada por cigarro

Algum funcionário do restaurante pode ter acendido um cigarro ao entrar no estabelecimento que explodiu

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 13h58.

Rio de Janeiro – A Polícia Civil ouvirá amanhã (15) o depoimento de Jorge Amaral, gerente do Restaurante Filé Carioca, que explodiu ontem (14) no centro do Rio. Amaral é irmão do proprietário do estabelecimento, Carlos Rogério Amaral, que também deverá prestar depoimento amanhã.

O delegado Antônio Bonfim, responsável pelas investigações, quer ouvir Jorge Amaral para investigar a possibilidade de a explosão ter sido provocada por um cigarro aceso pelo chefe de cozinha do estabelecimento, Severino Antonio Tavares, um dos três mortos no acidente.

Segundo o depoimento do jornaleiro Jorge Luiz Rosa, outra pessoa pode ter acendido um cigarro. O jornaleiro informou à polícia que momentos antes da explosão um funcionário chamado Roberto comprou cigarro na sua banca.

A polícia também quer saber de Amaral quem foi o funcionário que abriu o restaurante na manhã de ontem.

Hoje de manhã, o aposentado Márcio Antonio de Souza de 42 anos, um dos 17 feridos, prestou depoimento. Ele chegou cedo à delegacia, com os braços enfaixados. O aposentado foi atingido pela explosão enquanto passava na calçada.

O delegado aguarda que outras pessoas tenham alta médica e que os laudos periciais fiquem prontos para avançar com as investigações. Até o momento, já foram ouvidas 14 pessoas, entre as quais duas vítimas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGásGLPMetrópoles globaisRestaurantesRio de Janeiro

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua