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Polícia indicia dois por agressão em frente ao Instituto Lula

Acusados responderão por lesão corporal dolosa em caso de violência envolvendo um administrador que protestava contra Lula no dia 5 de abril

Agressão: Secretaria de Segurança Pública não divulgou os nomes dos acusados e disse que os investigados prestaram depoimento e foram liberados (Leonardo Lellis/VEJA)

Agressão: Secretaria de Segurança Pública não divulgou os nomes dos acusados e disse que os investigados prestaram depoimento e foram liberados (Leonardo Lellis/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de abril de 2018 às 22h56.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou duas pessoas, por lesão corporal dolosa, por agressão ao administrador Carlos Alberto Bettoni, 56 anos.

O caso ocorreu na última quinta-feira (5) em frente à sede do Instituto Lula, no bairro Ipiranga, quando Bettoni gritou ofensas ao PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (RJ) à imprensa. Um dos indiciados empurrou a vítima que bateu a cabeça em um caminhão que passava no local. Na ocasião, manifestantes estavam reunidos em frente ao instituto por causa da notícia de que o juiz Sérgio Moro tinha expedido ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública não divulgou os nomes e disse que os investigados prestaram depoimento e foram liberados. De acordo com o 17º Distrito Policial do Ipiranga, que investiga o caso, os indiciados são Manoel Eduardo Marinho, ex-vereador de Diadema (PT), e o filho dele. As investigações do caso prosseguirão.

Bettoni está estável e permanece em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, no Ipiranga. O paciente está com "monitorização neurológica intensiva", informou boletim médico. Não há previsão de alta.

 

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