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Polícia identifica um dos suspeitos de matar comandante no Rio

Homem teve prisão decretada e é acusado de ter assassinado a tiros o comandante do 3º BPM (Méier), tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira

Rio: pelo menos outros três homens participaram do assassinato e são procurados (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio: pelo menos outros três homens participaram do assassinato e são procurados (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 14h19.

Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 14h21.

A Divisão de Homicídios identificou Matheus do Espírito Santo Severiano como um dos suspeitos de matar a tiros o comandante do 3º BPM (Méier), tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira.

O assassinato ocorreu na quinta-feira, 26, na esquina das ruas Hermengarda e Lins de Vasconcellos, na zona norte da capital fluminense.

Segundo o diretor da DH, delegado Rivaldo Barbosa, Severiano foi identificado pelo cabo Nei Filho, por meio de fotos, como o homem com quem trocou tiros durante o episódio. O criminoso é da comunidade da Barreira, no Complexo do Lins, objeto de buscas policiais desde ontem.

Motorista do carro em que ia o oficial, o cabo Nei ficou ferido na perna, mas passa bem. Ele também viu quando Severiano tentou pegar uma arma que caíra. A pedido da Polícia, a Justiça decretou a prisão do acusado. Pelo menos outros três homens participaram do assassinato e são procurados.

Barbosa, que deu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 27, descartou a possibilidade de um execução planejada do oficial. Inicialmente, essa foi a hipótese levantada para a morte do comandante.

A DH confirmou, porém, que Teixeira foi morto em um assalto - um arrastão, cometido por criminosos que estavam em um Audi e interceptaram o Gol descaracterizado em que o PM estava.

Segundo policiais da DH, as investigações apuraram que quatro criminosos estavam no Audi para cometer roubos na rua Hermengarda. Haveria um quinto homem em uma motocicleta, dando cobertura.Os quatro pararam o veículo na esquina com a Lins de Vasconcellos e saltaram. Ao ver o coronel fardado, começaram a disparar. Os dois policiais reagiram, também a tiros. O tenente-coronel foi atingido no peito e morreu no Hospital Miguel Couto.

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