Brasil

Polícia identifica homem que colocou fogo em morador de rua em SP

Suspeito de atear fogo em morador de rua em São Paulo está sendo procurado, mas ainda não foi preso

Morador de rua: homem foi socorrido por Corpo de Bombeiros com queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas, costas, tórax e rosto (Paul Bradbury/Getty Images)

Morador de rua: homem foi socorrido por Corpo de Bombeiros com queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas, costas, tórax e rosto (Paul Bradbury/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 10h25.

Última atualização em 7 de janeiro de 2020 às 10h27.

São Paulo — A Polícia Civil identificou o homem que colocou fogo no morador de rua Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, na madrugada de domingo, na Zona Leste de São Paulo. A sua identidade não foi revelada para não atrapalhar as investigações. O suspeito ainda não foi preso. As informações são do G1.

Silva dormia em uma via no bairro da Moóca, na Zona Leste. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas, costas, tórax e rosto. Ele não resistiu e morreu na segunda-feira.

Uma câmera de segurança flagrou um homem que se aproximou do morador de rua enquanto ele dormia e ateou fogo na vítima. Na sequência, o criminoso fugiu.

Um inquérito foi aberto para investigar o caso. No domingo, autoridades informaram que "um recipiente encontrado no local foi apreendido e encaminhado para perícia". Segundo os bombeiros, ele poderia conter combustível.

A Moóca possui um Centro Temporário de Acolhimento (CTA), que abriga e oferece comida e banho a pessoas em situação de rua. Em outubro do ano passado, moradores fizeram um abaixo-assinado pedindo a retirada do CTA do local. Segundo afirmaram na época, desde a instalação do albergue no bairro, há dois anos, houve um aumento em casos de roubos e furtos na região. A informação não é confirmada pela Polícia Civil.

Há pouco mais de um mês, outro caso envolvendo pessoas em situação de rua chamou a atenção em São Paulo. Na ocasião, um laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo mostrou que a garrafa de bebida consumida por moradores em Barueri continha altas doses de cocaína. Quatro pessoas morreram e outras quatro foram hospitalizadas depois de ingerirem o líquido, numa praça da cidade da Grande São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosMortessao-paulo

Mais de Brasil

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo