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Polícia grega acompanha investigação de assassinato de embaixador

Os agentes gregos acompanharão os últimos pontos a serem esclarecidos sobre o crime que acabou com a vida de Amiridis

Grécia: o embaixador, cujo corpo foi achado "completamente incinerado" na quinta-feira passada em Nova Iguaçu, foi vítima de um crime de violência doméstica (John Kolesidis/Reuters)

Grécia: o embaixador, cujo corpo foi achado "completamente incinerado" na quinta-feira passada em Nova Iguaçu, foi vítima de um crime de violência doméstica (John Kolesidis/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 16h28.

Rio de Janeiro - Três policiais da Grécia estão acompanhando a investigação sobre o assassinato de seu embaixador no Brasil, Kyrgiakos Amiridis, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por um policial militar que era amante da esposa do diplomata, informou nesta segunda-feira a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Os agentes gregos acompanharão os últimos pontos a serem esclarecidos sobre o crime que acabou com a vida de Amiridis, pelo qual foram presos preventivamente sua esposa, a brasileira Françoise Amiridis; o policial Sergio Gomes, autor material confesso, e o primo deste último, cúmplice por ajudar a desfazer-se do corpo.

O embaixador, cujo corpo foi achado "completamente incinerado" na quinta-feira passada em Nova Iguaçu, foi vítima de um crime de violência doméstica planejado por sua agora viúva e executado pelo amante desta, segundo os investigadores responsáveis pelo caso.

O delegado Evaristo Magalhaes, da Unidade de Homicídios da Baixada Fluminense, anunciou hoje que peritos legistas recolherão material genético da filha de dez anos que o embaixador tinha com sua esposa para fazer, "por protocolo", o reconhecimento oficial do corpo.

As câmeras de segurança do exterior da casa onde aconteceu o assassinato e as manchas de sangue em um sofá foram determinantes para provar a culpabilidade do agente Gomes e seu primo, mas falta comprovar o grau de envolvimento de Françoise, que estava casada há 15 anos com Amiridis.

O primo, Eduardo Moreira, declarou que a própria esposa lhe contratou e lhe ofereceu pessoalmente R$ 80 mil para participar do homicídio, que receberia 30 dias após executá-lo se não ocorresse nenhum imprevisto, mas falta corroborar essa versão, entre outros aspectos.

Kyrgiakos Amiridis, de 59 anos, foi cônsul da Grécia no Rio de Janeiro entre 2001 e 2004 e tinha assumido como embaixador em Brasília no início de 2016.

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