Brasil

Polícia Federal vasculha casa do governador do Tocantins

PF e a Procuradoria-Geral da República abriram a 6ª fase da Operação Ápia para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimação contra investigados

Marcelo Miranda: PF apura os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins (Marcelo Miranda/Divulgação)

Marcelo Miranda: PF apura os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins (Marcelo Miranda/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 11h59.

São Paulo - A Polícia Federal fez buscas nesta quarta-feira, 13, na casa do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e da primeira-dama Dulce Miranda - deputada federal pelo PMDB - na 6ª fase da Operação Ápia. A ação mira Dulce e o deputado Carlos Gaguim (Podemos-Tocantins).

Houve buscas nos gabinetes dos parlamentares. A PF e a Procuradoria-Geral da República abriram a 6ª fase da Operação Ápia para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimação contra investigados citados em acordo de colaboração premiada homologado no Supremo Tribunal Federal.

Nesta 6ª fase, apura-se os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins - CRT, de propriedade do delator Rossine Ayres Guimarães, a integrantes do núcleo político investigado.

Em nota, a PF informou que a investigação apontou para um esquema de direcionamento das contratações públicas mediante pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados.

O núcleo político da Associação Criminosa era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoPolícia FederalTocantins

Mais de Brasil

Defesa Civil alerta para ventos fortes na faixa leste de São Paulo

AGU vai definir estratégia para contestação de derrubada do IOF

'Absurdo atrás de absurdo': irmã de Juliana Marins sobre divulgação de autópsia antes de laudo final

Relembre a história de Juliana Marins, brasileira que morreu após queda no Monte Rinjani