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Polícia faz nova reconstituição do caso Amarildo

A Polícia Civil concluiu nova reconstituição para tentar esclarecer o desaparecimento de Amarildo Souza, visto pela última vez no dia 14 de julho

Comunidade da Rocinha: Amarildo desapareceu após ser levado por policiais militares para averiguação na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha (Tânia Rêgo/ABr)

Comunidade da Rocinha: Amarildo desapareceu após ser levado por policiais militares para averiguação na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 11h08.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil concluiu na madrugada de hoje (9) uma nova reconstituição para tentar esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, visto pela última vez no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para uma averiguação na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio.

A segunda reconstituição começou por volta de 20h30 de ontem (8), quando o carro da UPP deixou a localidade conhecida como Largo do Boiadeiro, na Rocinha, sendo conduzido por um policial militar, cuja identidade não foi revelada, e por um perito. Policiais militares e funcionários do Ministério Público (MP) também participaram dos trabalhos.

O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e responsável pelo caso, acompanhou toda a reconstituição. Ele informou que a polícia trabalha com duas linhas de investigação: que Amarildo teria sido morto por traficantes e que policiais militares estariam envolvidos no sumiço do ajudante de pedreiro. "Só mesmo após o laudo pericial vamos definir se houve contradições [no depoimento dos policiais] ou não", disse Barbosa.

De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da ação foi refazer o trajeto da viatura que levou Amarildo até a sede da UPP naquela noite e depois circulou por cerca de 2 horas em outras áreas da cidade, como a zona portuária e a zona sul. O caminho seguido pelo carro foi revelado pelo rádio que funcionava no veículo.

No dia em que o ajudante de pedreiro foi levado para a sede da UPP, as câmeras da unidade policial não estavam funcionando e o GPS da viatura, usada na condução, estava desligado.

No início deste mês, a primeira etapa da reconstituição, onde foi refeito na Rocinha todo o trajeto desde a primeira abordagem dos policiais da UPP ao ajudante de pedreiro, durou mais de 16 horas.

Na ocasião, cerca de 100 homens, entre agentes da Polícia Civil, policiais militares e funcionários do Ministério Público refizeram todo o trajeto da condução do ajudante de pedreiro, desde a primeira abordagem. A Polícia Civil divulgou que foi uma das maiores reconstituições já feitas pela instituição.

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