Brasil

Polícia do Rio vai atuar contra homofobia durante carnaval

O esquema de policiamento será integrado com os órgãos de assistência social


	Homossexuais: o Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567) vai funcionar 24 horas para receber denúncias.
 (David Silverman/Getty Images)

Homossexuais: o Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567) vai funcionar 24 horas para receber denúncias. (David Silverman/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 16h18.

Rio de Janeiro – No carnaval, 200 policiais vão atuar no combate às manifestações de discriminação ou violência contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) na capital fluminense. A operação vai até o dia 21 em todo o estado.

Ao lado de 40 delegados que atuam na cidade, a chefe da Polícia Civil estadual, Martha Rocha, anunciou hoje (4) o esquema de policiamento, que será integrado com os órgãos de assistência social. "O quantitativo de pessoas nas ruas por vezes torna o ambiente mais propício às situações de discriminação ou violência. Vamos atuar para evitar problemas dessa natureza e garantir o respeito à [população] LGBT”, disse Martha Rocha.

O Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567) vai funcionar 24 horas para receber denúncias. O plantão do Centro de Referência da Capital será das 9h às 18h, com advogados, assistentes sociais e psicólogos para dar suporte à comunidade LGBT que tenha sofrido discriminação ou busca informação. O centro fica na Praça Cristiano Otoni, no prédio da Central do Brasil, 7º andar.

Além dessas ações, as delegacias de atendimento ao turista e o batalhão de policiamento em áreas turísticas receberam materiais educativos bilíngues.

Acompanhe tudo sobre:Rio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisPreconceitosCarnavalGaysLGBT

Mais de Brasil

Câmara aprova projeto de lei que dificulta aborto legal em crianças

Após megaoperação, Moraes abre inquérito sobre crime organizado no Rio

PEC que flexibiliza privatização da Copasa é aprovada na Assembleia de Minas

Câmara aprova urgência de projeto que dificulta aborto legal em crianças