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Polícia do Rio terá balões com câmeras durante Olimpíadas

Uma das extensas áreas a serem monitoradas é o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste, que vai abrigar 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas


	Câmera: um balão já foi entregue à Polícia Militar do estado. Dos três restantes, um será doado à Guarda Municipal do Rio de Janeiro e os outros também para a Polícia Militar
 (Thinkstock/RGtimeline)

Câmera: um balão já foi entregue à Polícia Militar do estado. Dos três restantes, um será doado à Guarda Municipal do Rio de Janeiro e os outros também para a Polícia Militar (Thinkstock/RGtimeline)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 12h52.

Rio de Janeiro - Quatro balões com câmeras de alta resolução serão usados em ações de policiamento no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos de 2016.

Chamados tecnicamente de aeróstatos de monitoramento persistente de grandes áreas, os equipamentos vão monitorar do alto os locais definidos nos esquemas de segurança e enviar as imagens, em tempo real, para os centros de Comando e Controle.

Os aparelhos passarão por testes hoje (1º), das 15h30 às 17h30, no Jóquei Clube do Rio de Janeiro, na Gávea.

“Tem que testar durante o dia e a noite o zoom, gravar o dado, apagar o dado, enfim, são testes de todas as funcionalidades do equipamento que são acompanhados pela comissão formada pelos três níveis de governo, estado, município e união”, disse o titular da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues, em entrevista à Agência Brasil.

Uma das extensas áreas a serem monitoradas é o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste, que vai abrigar 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas.

“A gente, com a locação de um equipamento desses lá [no parque], tem condição de fazer todo o monitoramento da área a partir das nossas unidades de comando e controle. Isso tem um impacto significativo na qualidade da prestação de serviços de segurança para os Jogos”, destacou o secretário.

Segundo ele, um balão já foi entregue à Polícia Militar do estado. Dos três restantes, um será doado à Guarda Municipal do Rio de Janeiro e os outros também para a Polícia Militar.

Agora em outubro, será feito um processo de capacitação dos profissionais que trabalharão com a nova tecnologia.

“Nossa expectativa é a de que ainda em outubro nós tenhamos, se não concluída, já iniciada, a ação de capacitação para, na sequência, estar plenamente disponível para uso no dia a dia da cidade e do estado. A estimativa é que em novembro os equipamentos estejam disponíveis.”

Características

O secretário informou que será a primeira vez que a tecnologia será usada no Brasil – já considerada positiva no Reino Unido e nos Estados Unidos.

O balão tem autonomia de três dias de voo, é equipado com 13 câmeras diurnas e noturnas, pode alcançar até 200 metros de altura e tem capacidade de detectar a presença humana a 13 quilômetros de distância, além de suportar ventos de até 80 quilômetros por hora.

Além disso, os balões podem ser transportados por meio de veículos com reboque. “Esta é uma outra importante vantagem que este equipamento tem de ter a mobilidade e ser modulado de acordo com o interesse da operação”, completou Rodrigues.

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