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Polícia desocupa prédio da Unifesp de Guarulhos

Os alunos da unidade estão em greve desde o final do mês de março

Em nota, a reitoria da Unifesp reclamou da postura dos estudantes (Wikimedia Commons)

Em nota, a reitoria da Unifesp reclamou da postura dos estudantes (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 13h21.

São Paulo - A Polícia Militar (PM) de São Paulo desocupou no início da noite de hoje (6) um prédio administrativo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Guarulhos, que estava tomado, desde a última quinta-feira, por estudantes. Segundo o Centro de Operações da PM, 41 alunos foram presos pela polícia e levados para a sede da Polícia Federal no bairro da Lapa, em São Paulo.

Os policiais cumpriram decisão da 1ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos (SP) que determinou que oficiais de Justiça, acompanhados de policiais militares e federais fizessem a reintegração de posse, ainda nesta quarta-feira, do campus em Guarulhos. Os alunos da unidade estão em greve desde o final do mês de março.

“A reintegração de posse foi determinada após o recebimento, pela 1ª Vara, de informações enviadas pela Unifesp sobre providências que foram adotadas desde 2010, ano em que havia ocorrido outra greve, para sanar as falhas que existiam na universidade apontadas pelos alunos”, disse, em nota, a Justiça Federal.

De acordo com a Justiça, a Unifesp apresentou documentos que demonstram que parte das reivindicações do movimento estudantil está sendo atendida, como a construção do prédio central e de moradia para estudantes, garantia de diversidade, alimentação e transporte de qualidade.

Em nota, a reitoria da Unifesp reclamou da postura dos estudantes. “A invasão do campus, com a depredação das instalações, não é forma legítima de manifestação ou reivindicação. Trata-se de conduta absolutamente contrária ao sistema constitucional e ao Estado Democrático de Direito. Ao contrário de resolver o problema, a ocupação do prédio só agravou a rotina acadêmica e administrativa da Unifesp”.

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