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Polícia desmonta rede de prostituição infantil na Tijuca

Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram hospedadas em um condomínio da Barra da Tijuca, perto de grande parte das instalações esportivas dos Jogos Olímpicos


	Parque Olímpico: a rede operava em um condomínio próximo ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca
 (Ricardo Moraes / Reuters/Reuters)

Parque Olímpico: a rede operava em um condomínio próximo ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca (Ricardo Moraes / Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 12h20.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira uma operação para desarticular uma rede de prostituição infantil que operava em um condomínio próximo ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O grupo usava as redes sociais para recrutar jovens e adolescentes de comunidades carentes com a falsa promessa de transformá-las em modelos, atrizes ou cantoras.

De acordo com a investigação, a quadrilha colocou anúncios no Facebook, Instagram e no YouTube para atrair meninas que almejassem seguir uma das carreiras.

Os perfis trazem os requisitos necessários para a profissão: "ter idades entre 14 e 21 anos; desejo ardente de ser modelo, atriz ou cantora; disposta a aderir a um plano rígido de treinamento profissional e crescimento pessoal; disposta a morar na Barra da Tijuca; beleza, delicadeza e classe; talento", indicou.

Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram hospedadas em um condomínio da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, perto de grande parte das instalações esportivas para os Jogos Olímpicos. Os dois criminosos presos, de 24 e 33 anos, ficavam em no imóvel e instalavam as meninas em outros endereços, em que eram monitoradas 24 horas por câmeras instaladas nos quartos.

A Justiça decretou a prisão dos dois homens, acusados pelos crimes de associação criminosa e exploração sexual. 

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