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Polícia descobre plano para libertar Marcelo Piloto no Paraguai

Acusado de ser um dos principais fornecedores de armas para quadrilhas do Rio, Marcelo Piloto está preso no Paraguai desde dezembro do ano passado

Marcelo Piloto: informação de que havia um plano de fuga para Piloto chegou à Secretaria de Segurança do Rio por meio do Disque-Denúncia (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad)/HO/AFP)

Marcelo Piloto: informação de que havia um plano de fuga para Piloto chegou à Secretaria de Segurança do Rio por meio do Disque-Denúncia (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad)/HO/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 09h47.

Policiais civis e rodoviários federais prenderam dois homens suspeitos de envolvimento em um plano para libertar Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto.

Acusado de ser um dos principais fornecedores de armas para quadrilhas do Rio de Janeiro, Marcelo Piloto está preso no Paraguai desde dezembro do ano passado.

A informação de que havia um plano de fuga para Piloto chegou à Secretaria de Segurança do Rio por meio do Disque-Denúncia. Os agentes abordaram, em Seropédica, um ônibus que seguia para Foz do Iguaçu e prenderam os dois suspeitos.

Ambos tinham anotações criminais e estavam em liberdade condicional. Segundo a Secretaria de Segurança, nenhum dos dois tinha autorização da Vara de Execuções Penais para deixar o estado do Rio. Por isso, foram expedidos mandados de prisão para os dois.

Um inquérito para apurar o plano de resgate de Marcelo Piloto foi instaurado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE).

Marcelo Piloto havia sido preso em dezembro do ano passado, numa operação conjunta das autoridades de segurança do Rio com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), a Polícia Federal brasileira, a Polícia Nacional do Paraguai e a Agência Antidrogas Americana (DEA). Ele era considerado o maior fornecedor de armas, munições e drogas do Comando Vermelho e morava no Paraguai há mais de cinco anos.

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