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Polícia deflagra operação de combate a milicianos no Rio

A operação se baseou em mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão, a partir de investigações que tiveram início em junho de 2017

Armas: foram apreendidos no local 15 veículos com placas "clonadas" e quatro armas de fogo, além de rádios comunicadores e coletes balísticos utilizados pelos criminosos (Getty Images/Getty Images)

Armas: foram apreendidos no local 15 veículos com placas "clonadas" e quatro armas de fogo, além de rádios comunicadores e coletes balísticos utilizados pelos criminosos (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de abril de 2018 às 09h52.

Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) deflagraram na manhã de hoje (19) a operação Negócios Paralelos, que tem como objetivo o cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia da zona oeste do Rio de Janeiro, mas com atuação expandida para os municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense.

A operação teve apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, das Delegacias de Homicídios da Capital, da Baixada Fluminense e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança e indicam que o grupo de milicianos tem como área central de atuação a localidade de Jesuítas, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Os integrantes da quadrilha expandiram suas atividades criminosas para os dois municípios da Baixada Fluminense.

A operação se baseou em mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz e 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, a partir de investigações conduzidas pela Draco/IE e que tiveram início em junho de 2017, a partir de uma diligência realizada na comunidade Km 32, em Nova Iguaçu, depois que milicianos atacaram a tiros os policiais. Foram apreendidos no local 15 veículos com placas "clonadas" e quatro armas de fogo, além de rádios comunicadores e coletes balísticos utilizados pelos criminosos.

“As investigações revelaram que a organização criminosa é liderada por Danilo Dias Lima, vulgo Tandera, e tem como principais fontes de renda a exploração de comerciantes, por meio da cobrança da “taxa de segurança”, monopólio da distribuição de cigarros contrabandeados, exploração da distribuição clandestina de TV a cabo e comercialização de botijões de gás”, diz a nota.

No início deste mês, segundo as informações da Secretaria de Segurança, três integrantes da organização - identificados como Anderson Santos, o Cheetos; Márcio Martins, conhecido como Tui, e Felipe Oliveira, conhecido como Cumbaca - morreram em confronto com policiais civis durante ação policial realizada no Sítio Três Irmãos , em Santa Cruz.

Foi apurado que os três atuavam como seguranças de Danilo Dias Lima, vulgo Tandera. Eles tinham mandados de prisão preventiva, decretados a partir de informações reunidas em investigações da Draco, conclui a nota.

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