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Polícia de SP tem ojeriza a argentinos, diz Clarín

Jornal argentino reclamou da repressão aos torcedores do país que comemoravam a vitória da seleção na Vila Madalena, em São Paulo

Torcedores argentinos acompanham o jogo entre Suíça e Argentina na Vila Madalena (REUTERS/Nacho Doce)

Torcedores argentinos acompanham o jogo entre Suíça e Argentina na Vila Madalena (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 13h30.

São Paulo - Não pegou muito bem na imprensa argentina o jeito como seus torcedores foram expulsos da Vila Madalena, em São Paulo, na madrugada de quarta-feira.

Sob o título "Reprimiram torcedores argentinos em São Paulo", a correspondente do jornal argentino Clarín, Eleonora Gosman, reclamou da atitude da Polícia Militar de São Paulo de expulsar com bombas de gás lacrimogênio os argentinos que comemoravam a classificação da seleção no bairro, após a vitória na terça-feira. 

A jornalista destaca que desde o início da Copa do Mundo no Brasil, o bairro boêmio paulista se tornou o reduto de torcedores brasileiros e estrangeiros - até então, sem problemas.

"Mas a polícia de São Paulo tem ojeriza a argentinos, como já demonstrou em outras oportunidades. Ontem, os bloqueou e disparou gases lacrimogêneos contra eles. O argumento: eles faziam barulho e sujeira", escreveu. 

Segundo a PM, os bares já estavam fechados e quando agiu tentando dispersá-los, os torcedores reagiram atirando pedras, garrafas e fogos de artifício - o que a "forçou" a usar bombas de efeito moral.

Olé

Já o jornal esportivo Olé divide a culpa com os torcedores argentinos.

"Passadas as 2h da manhã da quarta-feira, a polícia local teve que intervir com os argentinos que estavam na zona. É que muitos não estavam em seu melhor estado e, apesar de os bares estarem fechados, insistiam em permanecer no local", diz.

"Por sorte, não tivemos que lamentar feridos ou presos. Menos mal...", encerra o jornal, famoso pelo bom humor.

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