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Polícia civil do Rio procura suspeito de atear fogo a casal

Adailton e Amanda Silvestre da Silva, de 26 anos, continuam internados, sem previsão de alta, no Hospital Municipal Souza Aguiar


	Policiais civis do Rio: estado de saúde da mulher é considerado grave, já que ela teve 70% do corpo atingido pelas chamas
 (Agência Brasil)

Policiais civis do Rio: estado de saúde da mulher é considerado grave, já que ela teve 70% do corpo atingido pelas chamas (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 08h55.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro faz buscas para localizar um homem identificado como Reginaldo, suspeito de atear fogo ao corpo de um casal de moradores de rua, no Rio Comprido, zona norte, na noite da última terça-feira (10).

Adailton Farias dos Santos, de 33 anos, que teve 19% do corpo queimados, reconheceu o suspeito que aparece nas imagens de câmeras de segurança de uma gráfica da região.

Adailton e Amanda Silvestre da Silva, de 26 anos, continuam internados, sem previsão de alta, no Hospital Municipal Souza Aguiar.

O estado de saúde da mulher é considerado grave, já que ela teve 70% do corpo atingido pelas chamas.

Os policiais da delegacia da Cidade Nova percorrem unidades de abrigo para moradores de rua, na expectativa de encontrar o autor do crime.

A polícia pede que às pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro de Reginaldo que liguem para o Disque-Denúncia, no telefone (21) 2253-1177.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores manifestou repúdio e indignação e pediu providências urgentes em relação às graves violações ocorridas.

”Ninguém ateia fogo achando que só dará um susto nas vítimas", disse em nota.

De acordo com o texto, a intenção era matar essas pessoas, já tão fragilizadas.

"Reiteramos nosso repúdio à violação de direitos e ao preconceito. Crimes como esse atingem a todos os brasileiros que ainda mantêm acesa a chama do pluralismo e do humanismo. Exigimos a imediata apuração desse ato de barbárie contra a população socialmente mais vulnerável e a punição exemplar desses criminosos”.

A nota da comissão é assinada pelos vereadores Jefferson Moura, Renato Cinco e Márcio Garcia.

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