Policiais da UPP patrulham via da favela Pavão-Pavãozinho: morte de Douglas Rafael, de 25 anos, provocou um protesto dos moradores (Ricardo Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 20h58.
Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, por meio de sua assessoria de comunicação social, que as circunstâncias da morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, ocorrida na comunidade do Pavão-Pavãozinho, entre Copacabana e Ipanema, na zona sul do Rio, estão sendo investigadas pela 13ª Delegacia Policial (Ipanema).
De acordo com a polícia, o laudo de local apontou que as escoriações no corpo de Douglas são compatíveis com morte ocasionada por queda.
Equipes da delegacia estiveram no local e testemunhas e moradores da comunidade serão chamados para prestar depoimento.
A morte de Douglas Rafael, de 25 anos, provocou um protesto dos moradores, que acenderam fogueiras e fizeram barricadas nas vias de acesso à comunidade.
A manifestação obrigou a interdição ao tráfego da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e da Rua Raul Pompéia, duas das mais importantes vias do bairro de Copacabana, no trecho próximo à favela.
A saída da estação Ipanema do metrô para a Rua Sá Ferreira também foi fechada.
O corpo de Douglas Rafael, que se apresentava como dançarino no programa Esquenta, da TV Globo, foi encontrado dentro de uma escola municipal do Pavão-Pavãozinho por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. Segundo a assessoria de imprensa da UPP, o corpo não apresentava sinais de bala.