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Polícia Civil do Rio confirma morte de estudante da Uerj

Universitária Matheus Passareli, que cursava Artes Visuais na Universidade, também se identificava como Matheusa e estava desaparecida há uma semana

Uerj: segundo a Polícia Civil, a estudante foi morta depois de ter saído de uma festa no dia 29 de abril, no Morro do Dezoito (Veja Rio/VEJA)

Uerj: segundo a Polícia Civil, a estudante foi morta depois de ter saído de uma festa no dia 29 de abril, no Morro do Dezoito (Veja Rio/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de maio de 2018 às 16h55.

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou na manhã de hoje (7) a morte da estudante Matheus Passareli, que cursava Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A universitária também se identificava como Matheusa e estava desaparecida há uma semana.

Segundo a Polícia Civil, Matheusa foi morta depois de ter saído de uma festa no dia 29 de abril, no Morro do Dezoito. Não foram divulgados mais detalhes.

"As investigações prosseguem com diversas diligências objetivando a identificação da autoria do crime e posterior pedido de prisão. Não há outras informações passíveis de divulgação sem que as diligências sejam prejudicadas".

Em um texto publicado no Facebook, a irmã de Matheusa, Gabe Passareli, já havia confirmado a morte e disse que o corpo da vítima foi queimado.

"Poucas são as possibilidades de encontrarmos alguma materialidade, além das milhares que a Matheusa deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a realidade brutal que estamos vivendo", disse a irmã na rede social.

Em nota, a Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro (Ceds) lamentou a morte da estudante, e o coordenador, Nélio Georgini, defendeu que "nenhuma hipótese" seja descartada na apuração das motivações do crime.

Segundo a coordenadoria, as denúncias de casos de agressão a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais do Rio de Janeiro cresceram mais de 100% entre janeiro e abril de 2018, em relação a 2017. O órgão pondera que isso não necessariamente significa que ocorreram mais agressões e pode refletir também o aumento da procura por formalizar as denúncias na Ceds.

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