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Polícia busca cinco advogados foragidos após operação contra PCC

A Polícia Federal foi comunicada para evitar possível evasão dos suspeitos do país pelos aeroportos

Polícia Civil: advogados suspeitos de envolvimento com a facção tiveram as prisões preventivas decretadas na última terça-feira (Clarice Castro/ GERJ/Divulgação)

Polícia Civil: advogados suspeitos de envolvimento com a facção tiveram as prisões preventivas decretadas na última terça-feira (Clarice Castro/ GERJ/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 20h34.

Sorocaba - A Polícia Civil mantém as buscas pelos cinco advogados suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que tiveram as prisões preventivas decretadas na última terça-feira, 22, durante a Operação Ethos, mas não foram encontrados.

Como tiveram mandados de prisão expedidos e também não se apresentaram, segundo o Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 8), com sede em Presidente Prudente, eles já são considerados foragidos.

A Polícia Federal foi comunicada para evitar possível evasão dos suspeitos do país pelos aeroportos. Pelo menos dois dos cinco suspeitos tiveram pedidos de habeas corpus para revogar a prisão negados pela Justiça.

No total, a Justiça expediu 41 mandados de prisão e de busca e apreensão contra pessoas, na maioria advogados, investigadas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por integrar uma célula que recebia pagamentos por serviços ilícitos prestados ao PCC.

Estão presos 34 advogados e o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, suspeito de ter recebido R$ 130 mil da facção desestabilizar a segurança pública por meio de denúncias falsas. Também são investigados 14 integrantes do PCC que já cumprem penas.

Durante este fim de semana, uma força-tarefa com 25 policiais civis vai analisar os documentos, cartas de presos e equipamentos apreendidos durante a operação Ethos. Neste domingo, 27, vence o prazo de cinco dias das prisões temporárias, mas a Polícia Civil já pediu à Justiça a prorrogação por igual período.

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