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Polícia busca bando de estelionatários em favelas do Rio

O grupo atua há três anos e movimenta cerca de R$ 50 mil, segundo as investigações


	Comunidade da Rocinha: a polícia planeja cumprir 16 mandados de prisão e 43 de busca 
 (Tânia Rêgo/ABr)

Comunidade da Rocinha: a polícia planeja cumprir 16 mandados de prisão e 43 de busca  (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 08h37.

Rio - Policiais civis fazem operação nas favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul, para cumprir 16 mandados de prisão e 43 de busca e apreensão para desmantelar uma quadrilha de estelionatários. O grupo atua há três anos e movimenta cerca de R$ 50 mil. Entre as vítimas está um desembargador.

Participam da operação "Robin Hood" agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio da 1ª Central de Inquérito do Ministério Público.

A quadrilha se especializou em desviar e alterar cheques usados para pagamentos de entregas feitas por motoboys. De acordo com as investigações, depois de receber o pagamento em cheque de um cliente quando fazia a entrega, o motoboy de estabelecimento comercial Maurício Beserra prestava conta em dinheiro, com o mesmo valor da compra.

Ele repassava o cheque para outro integrante da quadrilha, que alterava o cheque e depositava na conta de pessoas aliciadas pelo bando. Os donos das contas correntes ganhavam comissão.

Morador da Rocinha, Hugo Leonardo Gama dos Santos é apontado como o chefe da quadrilha. O tio dele, Adailton Gama Cabral, tinha a função de encontrar pessoas que recebiam o depósito das contas.

Os policiais civis vão atuar na Rocinha, onde há 10 mandados de prisão e 16, de busca e apreensão. Os agentes também farão incursões no Vidigal, nos bairros de Botafogo, Tijuca, Madureira/Bento Ribeiro, Penha, Ramos, Bangu e no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense.

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