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Polícia apura se corpo encontrado queimado é de embaixador grego

O embaixador está desaparecido desde o dia 26. Carro encontrado tem as características daquele que havia sido alugado por ele

Polícia: delegado disse não acreditar que o diplomata tenha sido sequestrado (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia: delegado disse não acreditar que o diplomata tenha sido sequestrado (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 08h07.

Última atualização em 30 de dezembro de 2016 às 08h10.

Rio de Janeiro - Um carro com as características daquele que havia sido alugado pelo embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, foi encontrado queimado e abandonado no Arco Metropolitano, anel viário da região metropolitana do Rio, na entrada de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense). Dentro dele estava um corpo carbonizado, que não havia sido reconhecido até as 22h desta quinta-feira, 29.

O embaixador está desaparecido desde o dia 26. Ele é casado com a brasileira Françoise Amiridis, cuja família mora em Nova Iguaçu. O casal tem uma filha de 10 anos, mora em Brasília e desde o dia 21 estava em férias em Nova Iguaçu.

Segundo a polícia, na última segunda-feira, às 20 horas, Amiridis ligou para a mulher, que passeava em um shopping, e avisou que ia sair. Ele estava na casa que mantém em Nova Iguaçu e não disse para onde iria.

Amiridis saiu dirigindo o carro que havia alugado para a temporada de descanso na cidade e não deu mais notícias. No dia 28, ainda sem notícias do marido, Françoise procurou a polícia.

O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que tem um setor especializado em desaparecidos, disse não acreditar que o diplomata tenha sido sequestrado.

"Se fosse, os sequestradores já teriam feito contato." Até as 22h30, a polícia não se havia manifestado sobre o carro e o corpo queimados. O Ministério das Relações Exteriores informou que não ia comentar o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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