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"Podemos ter 94 mi de pessoas trabalhando no fim de 2018", diz Meirelles

Número seria atingido caso se confirme a previsão de criar mais 2,5 milhões de novos postos de trabalho

Henrique Meirelles: para o ministro, o crescimento experimentado hoje pela economia brasileira "é resultado das reformas que foram feitas" (Adriano Machado/Reuters)

Henrique Meirelles: para o ministro, o crescimento experimentado hoje pela economia brasileira "é resultado das reformas que foram feitas" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2018 às 15h36.

São José dos Campos - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira, 22, que o Brasil pode chegar ao final de 2018 com 94 milhões de pessoas trabalhando. O número seria atingido caso se confirme a previsão de criar mais 2,5 milhões de novos postos de trabalho. Hoje são 91,7 milhões de pessoas ocupadas, segundo a Pnad Contínua referente ao trimestre encerrado em janeiro.

Para o ministro, o crescimento experimentado hoje pela economia brasileira "é resultado das reformas que foram feitas". "Os problemas maiores que impediam o crescimento agora estão sendo resolvidos gradualmente", disse Meirelles. Ele participa de evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Meirelles ressaltou também que, enquanto o governo reduz os seus gastos, o consumo privado tem crescido. "No momento em que controlamos as despesas do governo, isso gerou recursos para as empresas investirem e também para o consumo da famílias", afirmou. "E o investimento cresce de forma mais rápida que o consumo, que o PIB, reagiu principalmente no fim de 2017", declarou.

Simplificação tributária

Meirelles afirmou que o projeto de simplificação tributária está praticamente pronto e que "proximamente" vai enviá-lo para a Casa Civil.

"Esperamos que possa ser encaminhado para o Congresso e que possa ser aprovado este ano", disse.

O ministro afirmou também que espera que o próximo presidente da República, seja ele quem for, não volte atrás com as reformas já aprovadas no governo Michel Temer, como o teto dos gastos, a trabalhista e a do ensino médio.

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