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"Pode me tirar do programa do PSDB, não tem problema", diz Doria

Prefeito de São Paulo afirmou que o melhor ao País seria Lula disputar e perder a eleição do ano que vem, recebendo uma "lição" do eleitorado

Prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB)
 (Nacho Doce/Reuters)

Prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 12h35.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 14h24.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria, comentou nesta sexta-feira sua ausência no programa partidário do PSDB, que foi ao ar na véspera, e disse que vê "problema nenhum" no fato.

"Nosso destino, nosso objetivo é irremovível. É fazer eficiência de gestão. Pode me tirar do programa do PSDB, não tem problema nenhum. Não estou fazendo isso para estar presente no programa partidário, se eles têm medo ou sei lá qual for a razão", disse o tucano no encerramento de um seminário promovido na capital paulista pela Amcham.

"Meu julgamento não é o que está na televisão, é o benefício da população. Para essa gente que eu fui eleito", acrescentou.

O prefeito aproveitou o evento para atacar novamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de "Luiz Inácio Mentiroso da Silva".

Doria afirmou que não quer contestar o Judiciário e o juiz Sergio Moro - a quem chamou de "herói do Brasil" -, mas considerou que o melhor ao País seria Lula disputar e perder a eleição do ano que vem, recebendo uma "lição" do eleitorado, para depois ser julgado pela Justiça. Isso, destacou o prefeito, esvaziaria o discurso petista de perseguição política.

O prefeito conclamou ainda a "maioria silenciosa" a defender as reformas da Previdência e trabalhista. O silêncio, comentou, pode abrir o caminho para a volta de Lula à Presidência. "Nós temos que defender o Brasil, temos que estar mobilizados. Não permitam que a minoria silenciosa do País defenda posturas egoístas, particulares, medíocres e pequenas de ordem de sindicalistas ou qualquer outro ista", afirmou.

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