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PMs acusados da morte de Amarildo começam a ser julgados

Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio


	Protesto sobre desaparecimento de Amarildo: vítima está desaparecida desde 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da UPP da comunidade "para averiguação"
 (Fernando Frazão/ABr)

Protesto sobre desaparecimento de Amarildo: vítima está desaparecida desde 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da UPP da comunidade "para averiguação" (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 16h05.

Rio - Está marcada para as 14h desta quinta-feira, 20, a primeira audiência de instrução e julgamento dos 25 policiais militares acusados de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.

A vítima está desaparecida desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade "para averiguação". O corpo de Amarildo jamais foi localizado.

Foram arroladas nove testemunhas de acusação e 20 de defesa. Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio.

Do total de 25 PMs denunciados, quatro respondem por tortura seguida de morte. Oito são acusados de omissão - teriam condições de parar a tortura e nada fizeram para cessá-la.

Houve ainda 17 denunciados por ocultação de cadáver, quatro por fraude processual e 13 por formação de quadrilha. Entre os acusados estão o major Edson Santos e o tenente Luiz Medeiros, então comandante e subcomandante da UPP Rocinha à época dos fatos.

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