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PMDB reassumirá nome que tinha durante a ditadura militar

O presidente nacional do partido já encaminhou um ofício ao TSE para voltar o nome da legenda ao que era durante o regime militar

Jucá: ele nega que a mudança do nome seja uma tentativa de "esconder" o partido atrás de uma nova marca (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Jucá: ele nega que a mudança do nome seja uma tentativa de "esconder" o partido atrás de uma nova marca (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 14h52.

Última atualização em 16 de agosto de 2017 às 16h22.

Brasília - O presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), afirmou nesta quarta-feira, 16, que encaminhou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar o nome da legenda para MDB (Movimento Democrático Brasileiro), como era durante o regime militar.

A alteração, que tem o aval do presidente Michel Temer, deve ser concretizada em 27 de setembro, durante a convenção nacional da legenda.

Jucá nega que a mudança do nome seja uma tentativa de "esconder" o partido atrás de uma nova marca, já que a cúpula da legenda e o próprio Temer têm sido alvo de diversas denúncias relacionadas a escândalos de corrupção, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato.

"Nós estamos querendo colocar o partido de acordo com o que tem de mais moderno no mundo hoje. Os novos partidos não são registrados como partido. Também estamos resgatando essa questão histórica, a nossa memória. Nós não queremos ser um partido, nós queremos ser uma força política. Queremos ganhar as ruas com uma nova programação", disse.

O MDB foi criado em 1966, para fazer oposição à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que dava sustentação à ditadura militar. O fim do bipartidarismo, em 1979, levou à reorganização do quadro partidário e fez o MDB virar PMDB.

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