Brasil

PMDB-RJ reconhece "erro" na briga durante CPI

O presidente regional do PMDB determinou que dirigentes e líderes dos núcleos do partido "não promovam ações sem prévia discussão com a Executiva do partido"

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 16h38.

Rio - No dia seguinte da briga entre militantes favoráveis e contrários à CPI dos Ônibus na Câmara Municipal, o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, reconheceu o "erro" da presidente da Juventude Estadual do partido, Jéssica Ohana, que nesta quinta-feira, 22, orientou parte do grupo de apoiadores dos integrantes da CPI, formada majoritariamente por aliados do prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Do outro lado, estavam manifestantes contrários à composição da comissão de investigação e que defendem que o vereador Eliomar Coelho (PSOL) ocupe a presidência da CPI, por ser o autor da proposta de investigação.

Em nota, o PMDB-RJ informa que Picciani reuniu-se nesta sexta-feira, 23, com Jéssica Ohana, de 21 anos, "que lamentavelmente se envolveu na confusão ocorrida na Câmara Municipal".

"Jessica é um quadro extraordinário e muito querida por todos nós. Errar é humano. Erramos ainda mais quando somos jovens, mas são os erros que nos ensinam a errar menos. Vamos em frente e buscar, com mais diálogo interno, ter mais acertos do que erros", disse Picciani, segundo a nota oficial do partido.

O presidente regional do PMDB determinou que dirigentes e líderes dos núcleos do partido - Juventude, Mulher, Afro, Verde e Sindical - "não promovam ações sem prévia discussão com a Executiva do partido".

O vereador Chiquinho Brazão, também em nota, disse que "repudia qualquer ato de violência praticado tanto pela militância do PSOL, quanto por correntes políticas de qualquer natureza".

"O que se viu no plenário foi um exemplo de falta de civilidade, até com agressões a membros da CPI. Mesmo assim, mantenho o compromisso de respeitar a participação popular, dando total transparência aos nossos trabalhos", disse Brazão.

Nove apoiadores de Brazão foram detidos nesta quinta por se envolverem em briga com os manifestantes contrários à atual composição da CPI. Dois deles eram funcionários do governo do Estado e foram exonerados.

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaisMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas