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PMDB não quer acirrar disputa no segundo escalão, diz Renan

Senador disse que o partido não vai aumentar a disputa pelos cargos no segundo escalão do governo

“O partido está unido e tem feito dessa união seu cartão de visitas”, disse Renan Calheiros (Agência Brasil)

“O partido está unido e tem feito dessa união seu cartão de visitas”, disse Renan Calheiros (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h23.

Brasília - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (2) que o partido não pretende ajudar a acirrar ainda mais a disputa na base aliada da presidenta Dilma Rousseff por cargos do segundo escalão da administração federal. Nas últimas semanas, o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), tentou manter na direção-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, que foi por ele indicado. A exoneração de Fernandes foi publicada no dia 27 no Diário Oficial da União.

“O partido está unido e tem feito dessa união seu cartão de visitas”, destacou Calheiros após um café da manhã no gabinete do vice-líder do governo, Gim Argello (PTB-DF). Também participaram do encontro o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA) e o senador Fernando Collor (PTB-AL), entre outros.

Na terça-feira (7), o presidente José Sarney fará uma reunião de líderes para começar a definir uma agenda de votações em 2012. Segundo o vice-líder do governo, Gim Argello, como esse ano “será curto” por causa das campanhas nas eleições municipais do segundo semestre, é importante que se tenha uma pauta mínima de matérias prioritárias.

Um dos temas que preocupam os senadores é a aprovação de uma nova lei que defina os critérios para a divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou prazo até 31 de dezembro para publicação de nova lei complementar que estabeleça novos critérios para o rateio dos recursos a fim de acabar com o “congelamento” dos coeficientes desde 1989.

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