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PMDB elaborará proposta de reforma política, diz Temer

Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, reuniu o conselho político do partido hoje, em Brasília, para tratar do tema

Temer: segundo ele, ideia é viabilizar votação de reforma política pelo Congresso em 2015 (José Cruz/Agência Brasil)

Temer: segundo ele, ideia é viabilizar votação de reforma política pelo Congresso em 2015 (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 15h34.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer anunciou nesta quarta-feira que o PMDB vai elaborar uma proposta de reforma política que será enviada ao Congresso Nacional até o início de 2015.

Temer, que é presidente nacional do PMDB, reuniu o conselho político do partido hoje, em Brasília, para tratar do tema.

Segundo ele, a ideia é viabilizar a votação de uma reforma política pelo Congresso ainda no ano que vem.

A Fundação Ulysses Guimarães (FUG), ligada ao partido, será o órgão responsável por elaborar uma proposta a ser submetida ao conselho político do PMDB.

Depois de avalizada pelo conselho, ela será encaminhada ao Congresso Nacional, disse o vice-presidente.

Apesar de Temer não ter adiantado quais termos o PMDB defenderia para a reforma política, as bancadas do partido no Congresso já têm posição fechada em alguns temas.

Os peemedebistas apoiam o financiamento privado de campanha e rechaçam a tese encampada pelo PT de que um plebiscito deveria ser realizado antes dos debates da reforma política no Congresso, no qual a população daria as diretrizes sobre os pontos que gostaria de ver aprovados.

No Congresso, as bancadas do PMDB defendem que um referendo seja realizado após as votações para que os eleitores chancelem ou não as discussões feitas pelo Legislativo.

"As bancadas serão necessariamente ouvidas", disse Temer. "Será uma conjugação de todos os esforços para termos um projeto único. Para que o PMDB tenha uma só linguagem", concluiu.

Temer também se disse favorável à realização de um referendo. "Sou a favor da consulta popular. Referendar aquilo que o Congresso fará é uma mistura da democracia representativa e a direta. Seria extremamente útil", disse.

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