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PM vê despreparo em empresa de segurança na Arena

Para PM, faltou preparo aos profissionais de segurança que substituíram policiais no jogo que decretou rebaixamento do time carioca à segunda divisão


	Torcedores do Vasco atacam torcedor do Atlético Paranaense: empresas de segurança, avalia coronel, devem se preparar melhor para eventuais distúrbios das torcidas
 (Getty Images)

Torcedores do Vasco atacam torcedor do Atlético Paranaense: empresas de segurança, avalia coronel, devem se preparar melhor para eventuais distúrbios das torcidas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 14h36.

Joinville - A Polícia Militar de Santa Catarina criticou a empresa que fez segurança da partida entre Atlético-PR e Vasco, domingo, na Arena Joinville. Para a PM, faltou preparo aos profissionais de segurança que substituíram os policiais no jogo que decretou o rebaixamento do time carioca à segunda divisão.

"Se tivesse sido observado desde o início que havia alguma tensão entre os torcedores, a PM poderia ter sido solicitada para que entrasse no estádio. O cordão de isolamento colocado pela empresa privada, entre as torcidas, era distante. Os torcedores furaram e correram em direção para a outra torcida. O ideal nestes casos é que a empresa que fez a segurança do evento fosse mais bem preparada", disse a coronel Claudete Lehmkuhl, porta-voz do Comando Geral da PM de SC, à rádio Estadão.

A coronel destaca, porém, há bons exemplos de atuação de empresas privadas em estádios de futebol. "Tivemos todo a Copa das Confederações realizada dessa maneira. Não houve incidente dentro do campo. É do entendimento da Fifa e da CBF que esses eventos devem ser realizados com segurança privada.. Aqui no Brasil ainda temos o entendimento de que deve ser realizado pelas polícias militares", afirmou.

Na sua avaliação, o futebol brasileiro deve passar por um período de transição caso fique definido que a PM não deva mais entrar nos estádios.

As empresas de segurança, avalia, devem se preparar melhor para eventuais distúrbios das torcidas. "Acredito que deva haver um período de transição. O que se observou era que a empresa de segurança privada não estava preparada. Não soube agir e nem se preparar para situações de confronto", disse.

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